quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Conclusão

Imagem coletada no Google Imagens
Conclusão
 
A brisa que levou o sonho meu,
Foi culpa desta vida sem ventura,
Que tudo me tomou com tal usura,
Deixando-me vazia, amarga, incréu.
 
Levou da aurora a seiva no apogeu,
Mascou cada pedaço de candura,
E fez nascer o joio na tristura,
Fazendo-me viver em negro breu.
 
Razões não tenho mais para seguir!
As velas embotadas já no fim,
Esgarçam quando a brisa lhes sussurra.
 
Aguardo a hora augusta de partir,
E libertar-me desta teia, enfim,
No excelso lar da minha sepultura.
 
Edith Lobato – 19/08/14

6 comentários:

  1. Olá Edith, continuo lendo suas obras. Continue escrevendo para seus fiéis leitores.

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  2. Bom dia, Anônimo, obrigada por tua visita, leitura e comentário, este é o prêmio de quem escreve: a apreciação do leitor. Feliz semana e muito obrigada. Abraços

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  3. Olá amiga, Edith! Mais um magnífico poema da sua lavra que ora leio. Obrigada por seguir meu blog. Bjs!

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    1. Obrigada Dina pela linda visita e pela leitura. Ganhaste uma leitora.

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  4. Muito lindo soneto.
    Acredito que só as almas pacíficas encarem a morte com esta tranquilidade, muito lindo mesmo, parabéns!
    Deixo o meu carinho e o desejo de uma excelente noite...
    Abraço, lu.

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  5. Olá Lucy, quando penso na morte, não sinto medo, precisamos viver o hoje, o futuro presente no minuto após minuto, pois neste interim, podemos nos tornar, apenas lembrança, ou simplesmente, sermos poesia. Feliz com tua leitura e apreciação. Bjs e linda noite.

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