domingo, 23 de agosto de 2015

Talvez um dia

Imagem coletada no Google imagens
Talvez um dia
 
Talvez um dia, eu volte a te encontrar,
Nalguma curva desta vida errante.
Quem sabe num futuro mais distante,
Possamos nos sentar e conversar.
 
Talvez um dia eu pare de sonhar,
De ter-te ainda como meu amante;
O amor da minha vida mais vibrante
A quem nunca deixei de tanto amar.
 
Talvez um dia eu possa até esquecer,
Da métrica que teço nesse verso,
E a rima que consagra a poesia.
 
Porém a tua face, oh bem querer,
Jamais esquecerei! Eu te confesso:
__Tu és da minha vida, a melodia!
 
Edith Lobato – 09/07/15