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Talvez
um dia
Talvez
um dia, eu volte a te encontrar,
Nalguma
curva desta vida errante.
Quem
sabe num futuro mais distante,
Possamos
nos sentar e conversar.
Talvez
um dia eu pare de sonhar,
De
ter-te ainda como meu amante;
O amor
da minha vida mais vibrante
A quem
nunca deixei de tanto amar.
Talvez
um dia eu possa até esquecer,
Da
métrica que teço nesse verso,
E a rima
que consagra a poesia.
Porém a
tua face, oh bem querer,
Jamais
esquecerei! Eu te confesso:
__Tu és
da minha vida, a melodia!
Edith
Lobato – 09/07/15